segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Chega de calorão

Conheça algumas substâncias que ajudam a amenizar os sintomas da menopausa.
É por volta dos 45 anos que uma nova revolução hormonal toma conta da vida das mulheres. Só que, diferente da adolescência, essa revolução é provocada pela total ausência de produção dos hormônios femininos.

A menopausa implica o fim do período fértil da mulher e quase sempre vem acompanhada por sintomas desagradáveis, como ondas de calor, suores noturnos, insônia, diminuição da libido, irritabilidade, depressão, falta de atenção e memória. Em alguns casos ainda são relatados outros sintomas, como ansiedade, palpitações, manchas, diminuição do brilho da pele e acúmulo de gordura na região abdominal.

Graças às descobertas médicas, felizmente boa parte desses sintomas podem ser minimizados e, até mesmo, combatidos com uma alimentação equilibrada e com o uso de suplementos alimentares.

O chá branco, por exemplo, é rico em catequinas e tem um poderoso efeito antioxidante, que potencializa o funcionamento do fígado e ajuda o organismo a se livrar das toxinas. Como ele também aumenta o metabolismo basal, acaba auxiliando no controle de gordura visceral. Ou seja, é bom para acabar com aquelas gordurinhas que insistem em aparecer sob o umbigo!

O magnésio, a piridoxina e o ácido fólico ajudam o organismo a transformar o neurotransmissor chamado triptofano em serotonina, o hormônio associado ao prazer e à felicidade. Os complexos polivitamínicos e minerais alimentam a pele e são ótimos aliados contra as rugas e a flacidez.

O consumo de soja e seus derivados também está relacionado à diminuição dos sintomas da menopausa. Tudo isso, porém, não substitui a reposição hormonal. Por isso, ao sentir os primeiros sintomas dessa revolução hormonal, consulte o seu médico.

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Vai um tempero aí?

As especiarias dão mais sabor e cor às suas receitas. É só saber dosar e misturar!
Além de despertarem nosso apetite com seu perfume delicioso, as especiarias brincam com o nosso paladar graças à sua capacidade de ressaltar, enriquecer ou, mesmo, dar novo sabor aos ingredientes de sempre.

Mas essa mágica só resulta em algo realmente delicioso quando os temperos são bem usados. Ervas, folhas, bulbos ou flores, por exemplo, são mais aromáticos e saborosos quando estão frescos. E como são muito delicados, só devem ir para a panela ao final do cozimento. Já os grãos e as sementes, como as pimentas, a noz-moscada, o coentro e a erva-doce devem ser macerados ou moídos na hora. Assim, seus aromas ficam mais intensos. Temperos inteiros como galhinhos ou paus devem ser adicionados no início do cozimento. Assim há mais tempo para liberarem seus aromas.

A mistura de temperos é livre e pode ser feita como a imaginação mandar, numa brincadeira praticamente sem regras. A única dica é começar usando os temperos aos poucos, para assim ir descobrindo seu sabor e suas características e decidindo o que combina com o que. Por exemplo, misturar grãos de erva-doce com pimenta, anis-estrelado e curry pode ser maravilhoso. Mas incluir aí umas folhas de manjericão pode não ser uma boa ideia.

Outra dica importante é jamais comprar grandes quantidades de tempero: com o tempo, mesmo as ervas desidratadas perdem seu sabor e aroma. A armazenagem dessas pequenas quantidades de especiarias também deve ser cuidadosa. Como a umidade é a maior inimiga delas, recomenda-se acondicionar as especiarias em potes de vidro com tampa de cortiça.

Vale testar

Anis-estrelado: em forma de estrela e com aroma semelhante ao da erva-doce, pode ser usado para temperar carnes de porco, pato ou galinha, ensopados vegetarianos, compotas e licores.

Assafétida: essa resina tem sabor suave e agradável, apesar do aroma forte que lembra alho fermentado. É ideal para temperar peixes, legumes e vegetais.

Açafrão: é o tempero mais caro do mundo. O estigma da flor de açafrão pode ser colocado em infusão de água quente e depois usado com caldo em risotos, paella, frutos do mar e pães. O pó do açafrão é mais barato e serve para realçar o sabor do arroz e dos frutos do mar, além de colorir de amarelo o prato.

Cardamomo: essas sementinhas, ou bagas, podem ser usadas no arroz, vegetais, legumes, sopas, carnes, pães, biscoitos, bolos, cremes e, até mesmo, no café.

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Comer fora de casa


Saiba como é possível fazer as refeições em restaurantes e, ainda, manter a forma.


Manter a paz com a balança mesmo fazendo as principais refeições fora de casa é possível. Basta saber o que comer.

Em restaurantes com serviço à la carte, o ideal é escolher pratos que contenham legumes e hortaliças, um cereal, de preferência integral, ou uma leguminosa, como feijões, vagens, lentilhas ou soja. Carnes, só se forem grelhadas ou assadas.

Em restaurantes por quilo é mais fácil exagerar. Por isso, antes de entrar na fila, circule o bufê, confira o que está sendo servido e planeje a refeição. Só então monte o prato. Reserve dois terços para a salada e ocupe o restante com carnes magras e carboidratos. Escolha alimentos de cores variadas. Isso garante o equilíbrio nutricional.

Na hora da sobremesa, não é preciso se levantar e ir embora. Basta escolher as opções mais leves e à base de frutas, como sorvetes, cremes, musses e saladas.

Dicas
- Evite as saladas, massas ou carnes com molhos gordurosos, feitos à base de creme de leite ou maionese. Prefira os que são feitos com tomates, azeite de oliva ou limão.

- Quanto mais próximo ao horário de abertura se chega a um restaurante, mais frescos estarão os alimentos. Por isso, chegue cedo!

- Entre uma batata cozida, um purê ou sua versão frita, fique com a primeira: é menos calórica e tem menos gordura.

- Na hora de escolher a carne, pense na escala da saúde: grelhados são melhores que os preparados na chapa que, por sua vez, são melhores que os empanados.

- Se o restaurante oferecer uma boa variedade de carnes fique sempre com os peixes: eles são ricos em ácidos graxos essenciais, os famosos Ômega 3 e Ômega 6.

- Bebidas só prejudicam a refeição se forem adoçadas ou gaseificadas. Águas naturais e sucos sem açúcar estão liberados.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Dieta antiestresse



Diga adeus ao mau humor e à ansiedade com algumas garfadas de boa comida.

Pode comemorar: médicos e nutricionistas já concordam que é possível melhorar o humor e afastar os sintomas do estresse com um bom prato de comida. De acordo com a nutricionista funcional Marli Taborda Bianco, pesquisas recentes comprovam que a ingestão de algumas vitaminas e minerais influencia a produção e a absorção dos neurotransmissores responsáveis pelo bem-estar e pela felicidade, como a serotonina e as endorfinas.

De acordo com a especialista, o zinco, o magnésio, o triptofano e as vitaminas E, C e B6 são os nutrientes que mais estimulam a produção desses hormônios. Facilmente encontrados nos cereais integrais, frutos do mar, folhas verde-escuras e leguminosas e nas frutas, essas substâncias garantem uma melhora significativa na qualidade de vida das pessoas, principalmente das mulheres, já que trazem resultados excepcionais na diminuição dos sintomas da TPM.  “Sem contar que esses nutrientes ajudam a manter o organismo funcionando, evitam o acúmulo de gorduras e, ainda, ajudam a manter o peso”, acrescenta.

Para desfrutar dessas propriedades é preciso ingerir doses diárias dessas vitaminas e minerais. Os alimentos que mais concentram esses nutrientes são os cereais integrais (arroz integral, centeio, aveia, gérmen de trigo, quinoa, gergelim), as leguminosas (lentilha, grão-de-bico, ervilha, feijões, favas), as folhas verde-escuras (agrião, rúcula, mostarda, couve), as frutas (banana, laranja, acerola, manga, morango, limão e tangerina) e as oleaginosas (castanha-do-pará, nozes, avelã, pistache, castanha-de-caju, amêndoas). O ideal é combinar pelo menos um representante de cada um desses grupos nas refeições.

Simples e barato


Dá para ficar em forma sem gastar muito.

Atividade física eficiente não está restrita aos programas oferecidos pelas academias. Em casa ou no parque, é possível manter a forma de maneira divertida e barata.
A corrida é a opção mais natural. Além de ajudar a manter o peso, melhora o condicionamento cardiorrespiratório, fortalece os ossos e músculos e, ainda, tem a vantagem da facilidade. Afinal, é possível correr na rua, na praça ou no parque, o que for mais próximo de casa. Antes de começar, porém, é importante fazer uma avaliação física, incluindo teste de esforço, que pode ser feito em clínicas médicas ou laboratórios especializados. 
Com um bom tênis no pé, o corredor deve respeitar um programa de treino, que inclui alongamento antes e depois da prática. Quem pretende dar as primeiras passadas deve começar alternando caminhada com corrida, num programa progressivo. Na primeira semana, por exemplo, recomenda-se caminhar quatro minutos e correr um minuto alternadamente, até completar 30 minutos de exercício. Na segunda semana, é possível correr dois minutos. A partir da terceira semana, o corredor deve aumentar progressivamente o tempo de corrida e diminuir o tempo de caminhada até chegar ao ponto de conseguir correr 30 minutos e caminhar 5 minutos.


Brincadeira de adulto
Pular corda também é uma atividade eficiente, capaz de queimar 500 calorias em 30 minutos, melhorar a coordenação motora, desenvolver a função neurológica, definir os músculos e aumentar a capacidade aeróbica. O exercício ainda dá noção de ritmo e previne doenças, como a osteoporose.
Para se jogar nessa prática, basta comprar uma corda, eleger um ambiente adequado e começar a pular. Primeiro devagar e de maneira simples. Depois, alternando o pulo básico a saltos e manejos diferenciados com a corda. Melhor ainda se a atividade for acompanhada de música.

Tecnologia que ajuda
O game Wii Fit, da Nintendo, é uma academia virtual, que oferece mais de 40 tipos de exercícios físicos diferentes para serem seguidos na frente da TV.
O aparelho tem uma plataforma chamada Wii Balance Board equipada com sensores especiais de pressão, capazes de captar todos os movimentos do jogador e reproduzi-los em tempo real na tela. A plataforma ainda consegue detectar o peso, calcular o índice de massa corporal da pessoa que está sobre ela e indicar uma série de exercícios adequados ao seu tipo físico. As atividades são divididas em quatro categorias: ioga; exercícios de equilíbrio, como andar na corda bamba; exercícios aeróbicos e exercícios de força, como flexões de braço. Para manter a motivação dos jogadores, o game só libera novos jogos ou exercícios mais difíceis se a pessoa caprichar na postura e na execução do movimento. O game custa R$ 500,00, em média.