Além das crianças, os adolescentes também devem ser vacinados.
É bom ficar de olho na caderneta. Desde o nascimento, as crianças têm que receber dezenas de doses de vacinas importantes e é imprescindível que elas sejam aplicadas nas idades corretas, respeitando-se os intervalos entre cada aplicação, como determina o Ministério da Saúde.
A BCG – ID, que protege contra formas graves de tuberculose, deve ser aplicada em dose única ainda na maternidade. Assim como a primeira dose da vacina contra a hepatite B, que deve ser administrada nas primeiras 12 horas de vida do bebê. Essa vacina ainda inclui outras duas doses: uma no primeiro mês de idade e outra aos seis meses.
Aos dois meses de idade, é chegada a hora de o bebê receber a primeira dose de três vacinas muito importantes: a tetravalente (DTP + Hib), que garante imunidade contra difteria, tétano, coqueluche, meningite e outras infecções causadas pelo Haemophilus Influenzae tipo b; as gotinhas contra a poliomielite (paralisia infantil); e a vacina oral de rotavírus humano. No quarto e no sexto mês de vida do bebê, ele deve retornar ao Posto de Saúde para receber o reforço dessas vacinas.
Durante o nono mês, é a vez de administrar a dose inicial contra febre amarela. Ainda no primeiro ano de vida, as crianças devem receber em dose única a vacina SRC, ou tríplice viral, que protege contra o sarampo, a rubéola e a caxumba. Aos 15 meses deve ser administrado o reforço contra a poliomielite e a DTP, ou tríplice bacteriana, que imuniza contra a difteria, o tétano e a coqueluche. Entre os quatro e seis anos de idade, as crianças devem receber doses de DTP e SRC.
Só que o ciclo de imunização não para por aí. Os adolescentes também precisam ser vacinados. Entre 11 e 19 anos é importante que eles recebam doses de reforço da vacina SCR (sarampo, caxumba e rubéola). A vacina contra a hepatite B deve ser administrada em três doses, sendo que o intervalo entre a primeira e a segunda dose deve ser de 30 dias e entre a primeira e a terceira, de seis meses. A dT (dupla tipo adulto contra a difteria e o tétano) também deve ser aplicada em três etapas, com intervalo de dois meses entre a primeira e a segunda dose, e quatro meses entre a primeira e a terceira dose. Além disso, é importante receber doses de reforço a cada dez anos, durante toda a vida.
Atenção!
Neste ano, além das vacinas tradicionais, o governo espera que boa parte da população tome a vacina contra o vírus H1N1, o vírus da gripe. As doses estão disponíveis nos Postos de Saúde e devem atender os grupos considerados de risco, como gestantes, crianças, portadores de doenças crônicas, idosos e pessoas com idade entre 20 e 39 anos, conforme o calendário oficial de vacinação.
- De 22 de março a 2 de abril: gestantes, crianças com idade entre seis meses e dois anos e pessoas de qualquer faixa etária que apresentem quadros crônicos de doenças cardíaca, hepática, renal ou sanguínea, diabéticos, obesos e imunodepressivos, como portadores do HIV ou pacientes em tratamento contra o câncer.
- De 5 a 23 de abril: todas as pessoas saudáveis com idade entre 20 e 29 anos.
- De 24 de abril a 7 de maio: pessoas com 60 anos ou mais.
- De 10 a 21 de maio: todas as pessoas saudáveis com idade entre 30 e 39 anos.