Há quem pense que o passado precisa ficar lá onde está. Muitas vezes fazemos força para que isto aconteça.
Mas o que fazer quando a mente registra para sempre o cheiro ou o perfume de alguém que foi importante no passado? Quando o perfume em questão é usado por alguém que amamos, as experiências adquiridas neste relacionamento sejam boas ou más, voltam em um piscar de olhos. Quando amamos, tudo que há em nós torna-se testemunha deste amor.
Felizmente ou infelizmente os olhares, caricias e palavras de amor se perdem com o tempo. Mas o cheiro, este fica. Como mágica, o amor do passado pode voltar na leveza de uma fragrância oriental tocada pelo vento.
Os perfumes orientais são marcados por sua força e sedução, mas os orientais com notas florais conseguem ser leves e marcantes ao mesmo tempo. As flores se tornam inspiração para fragrâncias românticas.
Cientificamente este fenômeno é caracterizado pela percepção em um processo que influi na trajetória de crescimento e reorganização do cérebro. Este processo ocorre na parte mais antiga do cérebro chamada rinencéfalo, nome composto por duas palavras: cheiro e cérebro. É neste local que alocamos nossa capacidade para experimentar e expressar emoções. A ciência explica aquilo que nós só sabemos sentir. Se o registro emocional for causado pelas notas florais, leves, e femininas, a emoção ou a dor será ainda maior. Isso porque além das flores estarem em quase todos os lugares, esta família aromática detem a sutileza e o poder olfativo que só as flores conseguem emanar.
Somos enlaçados em rosas, violetas e jasmins, sempre tão presentes em perfumes feminios orientais. O retorno do passo nos faz privilegiados, pois temos a chance de reviver nas flores momentos intensos de amor, paixão e saudades, revivendo bons sentimentos e aprendendo com a dor da ausência.
Via : Blog da Mulher
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