Muitos são os tabus quando o assunto é sexualidade, ainda que isso pareça estranho em pleno século XXI. Quando está associada às crianças, então, a questão ganha maior dimensão e muitos pais preferem evitar que os filhos tenham contato com o tema. No entanto, a curiosidade dos pequenos desencadeia a necessidade do início da educação sexual. Afinal, que mãe nunca se surpreendeu com a pergunta: "De onde vêm os bebês"?
A principal questão é quando começar a falar sobre o tema. Dentro de casa, o interesse dos filhos é que vai ditar o tempo certo para a conversa. "Quando eles começarem a fazer perguntas, discuta o assunto. E as respostas devem ser de forma simples e verdadeira, sem historinhas", ensina a psicóloga especializada em sexualidade humana Katia Horpaczky.
Nas escolas, a educação dos alunos passa por uma metodologia. "Idealmente, o tema deve ser iniciado a partir do sétimo ano do ensino fundamental, dentro da grade escolar. No entanto, em casos como a gravidez de uma professora, por exemplo, acontece o que caracterizamos de forma episódica. Por conta disso, teremos algumas aulas relacionadas ao tema", aponta o psicopedagogo especializado em educação sexual em escolas Ênio Brito Pinto.
Em meio ao desenvolvimento do corpo e da mente, é natural que a curiosidade das crianças se volte aos seus órgãos sexuais. Por isso, a psicopedagoga Ieda Cury, especialista em educação infantil, mostra como, desde sempre, o assunto pode ser tratado com leveza e sem criar tabus. "A criança tem que aprender a lidar com o seu corpo desde seus primeiros anos na escola. Eles têm muitas dúvidas, inclusive sobre a sua sexualidade. Nessa hora, a família e a escola precisam estar preparadas para responder tudo", destaca.
Cooperação família e escola
A simbiose entre os pais e o estabelecimento de ensino é a peça-chave para colher bons resultados. "Deve ser a relação mais aberta possível, passando pela aprovação dos pais e estabelecendo limites bem esclarecidos", reitera Pinto. Para Cury, a escola não deve ser a primeira a levantar o assunto e, sim, os pais. "Se eles não souberem abordar o tema, existe uma excelente literatura que pode auxiliar. Nas reuniões de pais, a escola pode promover também alguns encontros para ensiná-los", diz.
A metodologia é conseguir associar um tema sério a formas lúdicas de informação, evitando que se transformem em tabus. "É preciso alternar a seriedade com o bom humor, que um bom professor sabe bem conduzir. E deve-se levar sempre em conta as influências do grupo social, o nível de cultura e as diferenças individuais" destaca Pinto.
Conversa, paciência e literatura adequada são ótimas ferramentas para ajudar pais e professores. "Livros, filmes, palestras, debates em sala de aula. Tudo que possa proporcionar conhecimento a todos", indica Horpaczky.
Via : http://migre.me/4Cgi5
Prezado leitor proponho aqui a leitura de um livro que acabo de lançar, intitulado "Educação Sexual no dia a dia". É uma ótima ferramenta para que pais e professores possam preparar-se para trabalhar o tema em casa, na escola e demais ambientes sociais. Por meio de exemplos de fatos e situações do dia a dia, acontecidos em casa e na escola, ensino os princípios básicos da Educação Sexual. Analiso cada fato e mostro pontos positivos e pontos falhos na forma como o adulto lidou com o ocorrido, deixando claro qual seria a maneira correta de agir e porquê.
ResponderExcluirMuitas são as dúvidas e perguntas que permeiam a mente dos adultos. Como falar sobre sexo com o meu filho? Quando a criança faz uma pergunta, devo responder só o que ela perguntou? Como falar para crianças de idades diferentes? Como explicar de onde vêm os bebês? Já é tempo de nos prepararmos, devidamente, para lidar com este assunto e, assim, criarmos jovens com uma visão mais positiva, responsável e feliz da sexualidade, isentos de culpa, tabus e vergonha. Livres e leves como as borboletas.
Sou psicóloga e professora sênior da Universidade Estadual de Londrina. Conheça esta obra, tenho certeza de que será uma ótima oportunidade de crescimento.
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