Você é do tipo que, diante de uma dificuldade, vai buscar consolo em doces ou frituras? Pois muitos dos pacientes do clínico geral e psicoterapeuta argentino Máximo Ravenno são. E depois de atender tantos casos assim, ele decidiu escrever um livro, "A Teia de Aranha Alimentar" (Ed. Guarda-Chuva), em que relata um método simples para você se sentir saciada e eliminar a compulsão alimentar da sua vida. Preparada?
Identifique como a
compulsão age
Quando você come alguma coisa que gosta seu cérebro
percebe esta sensação como algo bom. Logo, diante de uma situação de stress ou
dificuldade, a primeira medida do seu cérebro sera tentar buscar conforto em
algo prazeroso, como aquela comida gostosa. Dessa maneira, um ciclo vicioso se
forma. Você pode não sentir a necessidade todos os dias, mas a ideia de que
comida saborosa é a maneira certa de lidar com a dificuldade está lá.
Sem que a gente perceba, o nosso cérebro se vale de
alguns mecanismos de defesa para perpetuar o ciclo da comida como escape.
Conhecendo todos eles você estará melhor preparada para enfretá-los. Confira:
Racionalizar: procurar desculpas palpáveis para o
seu problema. Por exemplo, falar para si mesma que sua falta de tempo é a
grande responsável por uma alimentação descuidada.
Desatenção seletiva: Você costuma se olhar no
espelho em qualquer situação possível? Pois fique atenta: quem está acima do
peso passa a evitar essas olhadinhas no espelho, inconscientemente, para não
ver a situação em que se encontra.
Deslocamento: Sabe quando você convida os amigos
para baterem um papo e comer pizza? Pois é, esta aparentemente inocente
situação mostra como adaptamos nossos hobbies para envolver programas gastronômicos.
Que tal marcar o bate papo em um parque, enquanto passeiam?
Isolamento: Seu corpo passa a reprimir os
sentimentos negativos que poderiam impulsionar uma mudança. Você passa, por
exemplo, a se acostumar a vestir manequim 48.
Formação reativa: Sabe aquele ditado "Quem
desdenha quer comprar"? Pois funciona de forma parecida. Por exemplo, você
passa a associar magreza com doença, enquanto a gordura está associada com saúde.
O método
Conheça os 3 passos que poderão te ajudar
1. Reduza o excesso de comida: "A sensação de não ter comido o suficiente
desaparece em 48 horas e a saciedade voltará naturalmente", diz o médico.
Para ajudar, evite carboidratos, gordura e sal. Assim você diminuirá sua fome e
seu impulso de resolver suas dificuldades comendo.
.2.
Aprenda a dizer não: Diante de algo muito tentador, tenha força de vontade para
dizer "não". Esta escolha irá impulsionar outras, como começar a
comer porções menores. Saiba que comer muito não irá fazer com que seus
problemas desapareçam. Mas comer pouco fará com que sua compulsão diminua.
3. Evite
beliscar entre cada refeição. O ideal, segundo o dr. Ravenno, é comer quatro vezes
ao dia. Assim, você irá sentir menos fome e será possível controlar sua
vontade.
Fonte: M de Mulher
Essas dicas são exatamente o que uma pessoa compulsiva não consegue fazer. Não conseguimos raciocinar e mesmo que percebemos estar errados o fazemos e pronto. Dizemos não com a mente mas pegamos e comemos, internamente brigando conosco enquanto parece que a mão e a boca são seres com vontade e comando próprios. Não é a falta de saciedade, sentimos a saciedade, mas se ainda há comida, comemos e pronto mesmo quando já estamos desconfortáveis com o estomago cheio.
ResponderExcluirEu como sabendo que não preciso, dizendo a mim mesma que não é certo e passando mal de estomago cheio ou enjoada, só por que tem a possibilidade de fazê-lo.
Olhando essas dicas fico pensando que devo ser mesmo doente, por que não consigo segui-las.
Concordo com você, para quem tem esse comportamento não é tão facil simplesmente dizer não vou comer, ou controlar horario e o que come, porque durante a compulsão não se pensa em nada, é um descontrole geral, não tem tempo pra organizar o que vai comer, come tudo que estiver ao seu alcance. Já tomo muita medicação pra ansiedade e depressão, fiz terapia e ate agora entendi tudo que tenho de errado e que preciso melhorar, mas não consigo fazer.
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