O líder sul-africano Nelson
Mandela foi um dos mais importantes sujeitos políticos atuantes contra o
processo de discriminação instaurado pelo apartheid, na África do Sul, e se
tornou um ícone internacional na defesa das causas humanitárias. Em 1956,
depois de criar a Carta da Liberdade, um documento que legitima a luta da
população negra, as autoridades sul africanas decidiram condená-lo a morte por
crimes contra a nação. Mas a repercussão internacional do fato ajudaram-no a
ser libertado.
Em março de 1960, um protesto
resultou na morte de vários manifestantes desarmados. Nelson Mandela decidiu se
empenhar na formação do Lança da Nação, um braço armado do CNA. O governo
segregacionista logo saiu em busca dos líderes dessa facção e, em 5 de agosto
de 1962, Mandela foi mais uma vez preso e condenado à prisão perpétua. Nos vinte e sete anos seguintes,
ele ficou preso em uma cela solitária.
Em 1990 Nelson Mandela foi libertado
e reconduziu o processo que deu fim ao apartheid na África do Sul. Em 1994
foram organizadas as primeiras eleições multirraciais da África do Sul e Nelson
Madela foi eleito presidente do país. Depois de cumprir mandato, em 1999, atuou em diversas causas humanitárias e sempre teve papel importante na
luta contra a AIDS.
Seu filho Madiba certa vez questionou por que o
pai não passava as noites em casa, e Mandela respondeu que milhões de crianças
precisavam dele no país.
Mandela nasceu no dia 18 de julho de 1918 e
morreu no dia 5 de dezembro de 2013 aos 95 anos de idade.
Fonte: BrasilEscola
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